"A nossa realidade é fugir do rebaixamento. Temos que assumir isso. Estamos em 17º lugar e não podemos dizer que estaremos entre os quatro. Ficar entre 5º ou 16º não tem diferença para um clube grande como o Vasco. Já vivemos a experiência da queda em 2008 e seria a maior tragédia do clube. Todos os times entram em campo 38 vezes e ninguém pode reclamar se ficar entre os quatro últimos. Só posso dizer que vamos brigar bastante para sair dessa zona desconfortável", afirmou.
"Alguns clubes saíram de momentos difíceis para conquistas. São 17 jogos para disputarmos e não acho que existem muitas diferenças entre os times com exceção de Cruzeiro e Botafogo. Acreditamos que vencendo na quarta-feira já conseguimos sair desse momento de desconforto", completou.
Questionado sobre os problemas do time para vencer em casa, Juninho enumerou as dificuldades e pediu confiança aos torcedores para o confronto contra o Vitória, quarta-feira, às 19h30, em São Januário, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
"O time é irregular, não tem confiança e falta um padrão envolvendo os 11 jogadores. A falta de entrosamento faz com que a equipe sofra um pouco para se impor em casa. Desestabilizamos-nos quando sofremos o primeiro gol. A torcida tem todo o direito de cobrar, mas o ideal é que seja no final do jogo. Entendemos que o torcedor não aceita certos jogadores, mas são os que vestem a camisa do clube que eles torcem. A união é fundamental para sair dessa situação", comentou.
Por fim, o capitão negou a frustração com o retorno ao clube em um momento delicado antes de encerrar a vitoriosa carreira no futebol.
"Cheguei para reforçar o time, mas claro que coincidiu com a minha reestreia. Vencemos dois jogos consecutivos e criou-se uma expectativa positiva. A minha volta foi para fazer parte do grupo. Não é justo. Apenas a volta de um atleta importante não será o suficiente. O torcedor age com emoção, mas acredito que a equipe vai melhorar bastante ainda", encerrou.
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